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PALMARES

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2702

Informações detalhadas

Tipo
Memorial
Local
Bahia [Salvador]
1699
Manuel da Encarnação, frei missonário da aldeia de Santo Amaro
João V, dom, rei
Resumo

A aldeia de Santo Amaro foi fundada em 1614 em terras de Diogo Soares, na frente do "palmar dos negros". Tempos depois, o filho do proprietário vendeu para os índios a meia légua de terra onde estava a aldeia. Mas ela foi incluída no dote de Cristóvão Berenguer e novamente vendida para Gaspar de Araújo, que estabeleceu um curral de gado. Houve motins. Depois de sua morte as terras foram vendidas para sua irmã, a viúva Catarina de Araújo. Os índios recorreram à Câmara, perderam, e o capitão dos índios assinou documento abrindo mão das terras. O governador mandou que a aldeia se instalasse 7 léguas adiante, para "apertar ao negro levantado do palmar", onde estão há 3 anos. A situação piorou com a doação das terras do Palmar aos paulistas e o levante de Sebastião Pinheiro Camarão. Os índios estão sem terras para plantar, há doenças e mortes e pedem que lhes seja restituído o local inicial da aldeia, ocupado por eles há 73 anos.

Aldeia
Defesa
Doença/Epidemia
Geografia
Geografia/Localização
Missão
Morador
Morte/Ferimento
Paulista
Recompensa/Terra
Antônio Correia, padre
Antônio de Andrade, procurador e cunhado de Cristóvão Berenguer
Caetano de Melo de Castro, governador de Pernambuco
Capitão mor da aldeia de Santo Amaro do Palmar
Catarina de Araújo
Cristóvão Berenguer de Andrade
Diogo Soares de Andrade, pai de Gabriel Soares Bezerra
Gabriel Soares Bezerra
Gaspar de Araújo
Manuel da Encarnação, reverendo, padre, frei, religioso da ordem de São Francisco
Mestre de campo do terço dos Paulistas
Sebastião Pinheiro Camarão, dom, governador dos índios
Alagoas
Aldeia de Santo Amaro do Palmar
Açu
Sertão do Palmar
*IHGAL, maço 5
AHU_ACL_CU_005-02, Cx. 34, D. 4269 (Bahia-LF )
Esta fonte pertence ao dossiê: AHU_ACL_CU_005-02, Cx. 34, D. 4267
Noções circunstanciadas sobre diversas aldeias e missões de índios que desde annos remotos existem na província das Alagoas. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, 1 n. 4 (1874): 96-98
Notas

Data estimada a partir da carta de encaminhamento do memorial ao rei. Segundo o memorial, a aldeia ficou 63 anos no lugar inicial, de 1614 ao "ano de 1686 para 87" (na publicação transcrito como 1636-37). O documento integra os Autos da demanda dos índios de Santo Amaro contra o padre Antônio C. Pais e outros filhos de Catarina de Araújo, 1703.

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